Pois é,
Tudo tem um começo, e o meu é quase uma biópsia. O pessoal da revista O Contínuo decidiu esse ano (na verdade no ano passado) dar um passo além da sua publicação, e lançar um especial intitulado Câncer. Vale dizer aqui que nem todos os integrantes do coletivo (como eles se auto intitulam) participam dessa edição especial. Apesar de contarem com o editor das outras edições (Pedro Felicio) e um diretor de arte (Carlos T:Lemøs), a revista é de autoria de Dalton Correa Soares, Mathé e Olavo Costa.
Para quem não os conhece, vale dizer que a revista O Contínuo era inicialmente formada por estudantes de artes plásticas, e publicada desde 2005 tem chamado a atenção de muita gente do meio. Publicou em 2005 três edições, mas viu o número cair em 2006 (duas edições) e em 2007 (apenas uma). Tentam agora se reinvigorar, lançando um projeto especial e um novo número do Contínuo em algumas semanas (mais uma entrevista a caminho povo).
O projeto Câncer, primeiro deles em cores, é uma complexa história sobre um artista (cult-maleta), chamado Diego, que habita numa São Paulo um tanto cancerígena (como se São Paulo pudesse ser mais cancerígina). Uma obra que se consolida no visual, mistura diferente técnicas. A entrevista de agora é focada no especial, e deu um espaço pra falar um pouco sobre produção em geral.
Um aphago em todas,
Jaime